O segundo ‘novo’ visual de 2016

Quando 2016 chegou, eu quis repaginar o visual, pois me gosto mais de cabelo liso e acho infinitamente mais prático. Fiz em casa a escova progressiva com o restante de produto que ainda tinha e, num salão meia-boca, passei a tesoura. Porém, a quantidade não foi suficiente para alisá-lo completamente, então não demorou até que os fios começassem a se rebelar. Por sorte, recebi boas recomendações de um cabeleireiro brasileiro que mora perto de Seattle e não tive dúvidas – corri pra lá semana passada e saí assim:

A gente conversou bastante e ele esclareceu que os salões americanos não fazem progressiva da maneira que nós, brasileiras, estamos acostumadas. O resultado é outro e com menor durabilidade – tanto que ele mesmo importa produtos do Brasil para atender a mulherada que vive nesta região. Outro ponto positivo: a língua portuguesa em comum, hehe! Pude explicar direitinho sobre meu histórico capilar e o corte que queria: assimétrico (frente maior do que na nuca), com franja diagonal e levemente desfiado nas pontas.

No final, achei um pouco curto demais, mas como meu cabelo cresce rápido resolvi desencanar. O importante é que os fios ficaram macios, com brilho e movimento – não aquele capacete duro que não se mexe quando balançamos a cabeça, sabem? É claro que paguei uma pequena fortuna (aqui os serviços são caros, sem contar a obrigatoriedade da gorjeta), porém o cabeleireiro disse que este tipo de alisamento deve durar uns seis meses. É o que eu espero, hehe!

Depois que lavei, sequei sem precisar do apoio de uma escova (utilizei somente os dedos) e ficou lisinho, lisinho! Um milagre! Estava tão contente e inspirada que, para celebrar o novo visual, apostei numa combinação diferente: pela primeira vez montei um look em tons de vinho – uma cor que eu acho bem chique e que também valoriza minha pele! Sem falar que a proposta monocromática dá a sensação de uma silhueta mais fina e longilínea...

Lembro que comprei a calça e a camisa no mesmo dia (ambas são da Forever 21) e, na época, já tinha percebido que elas dariam um bom caldo juntos. Reparem que, enquanto uma peça puxa pro roxo, a outra segue a família do vermelho – e essa leve diferença torna a produção mais interessante e menos monótona. Gostei também porque, apesar da calça ser justa no corpo, a camisa soltinha fez um contraponto elegante, equilibrando as proporções. Fica a sugestão para quem quer variar o “uniforme” de trabalho, saindo do óbvio de um jeito sofisticado!

Já o scarpin de verniz (um dos meus preferidos em função do conforto) tem exatamente a tonalidade da calça, ao passo que o salto alto e o bico fino ajudaram a reforçar o efeito alongador das pernas. 

Arrematei com brincos de pedras rosas, seguindo essa cartela de cores quentes e contrastando com o meu cabelo. O batom vinho deu o toque final, chamando a atenção para o rosto.

No inverno passado, usei a calça junto com o suéter marfim, casaco bege, echarpe pink de oncinha e bota caramelo:

É isso! Agora tô curiosa para saber a opinião de vocês: o que acharam do novo visual e deste look em especial? Me contem nos comentários! =D