Truques emagrecedores que funcionam

Hoje o papo é com as mulheres que estão no mesmo barco (furado) que eu, lidando com o excesso de peso. Desde que terminei a faculdade, em 2006, vi os ponteiros da balança avançarem ano a ano. Porém, a situação piorou quando me mudei para cá, em janeiro de 2013. Minha rotina foi alterada da água pro vinho: de dois empregos no Brasil para dona de casa nos Estados Unidos. Ou seja, passo boa parte do dia com acesso a todas as tranqueiras da despensa (vale lembrar que sou chocólatra, então vocês conseguem imaginar a dificuldade no autocontrole...).

Bom, o fato é que as medidas vêm aumentando; porém, como consultora de Imagem & Estilo, tenho alguns truques para camuflar a realidade quando quero aparentar uma magreza que não existe – e é isso que eu compartilharei com vocês. Lembrando que é somente uma indicação, ok? Adota quem quiser, pois não estou aqui para impor um padrão de beleza (até porque nem me encaixo nele) e sim dividir conhecimento. 

Para rechear ainda mais o post, complementei com dicas úteis extraídas do Pequeno Livro de Estilo, de autoria da querida professora Ana Vaz. Ah, adicionei uma marcação no canto inferior esquerdo de cada foto: as imagens com setas vermelhas contêm elementos negativos (o que evitar) e as setas azuis ilustram os pontos positivos (o que apostar). Daí, fica a critério de vocês seguir ou não!

Independente do tipo físico, quando se está mais cheinha é comum escolher roupas mais largas, a fim de esconder a gordura extra. Mas, gente, isso só piora a situação! A saída é investir em modelos mais soltinhos e molinhos – a peça não pode ser justa a ponto de grudar e marcar a pele (aquela aparência de apertado, sabem?) nem tão larga que não mostre as formas, até porque o excesso de tecido aumenta o volume da silhueta como um todo. 

Vale optar por camisas e blusas escuras, com pouco ou nenhum volume na barriga, para disfarçar a saliência da região. O cuidado deve ser redobrado no caso de usar essas peças por dentro de calças e saias – pode ser perigoso! No geral, fujam aquilo que termina justamente sobre a barriga, assim como calças de cintura muito baixa ou muito alta, com franzidos ou pregas (são inimigas!).

Jaquetas, blazers e casacos com abotoamento duplo ou com lapela e golas exageradas também não são recomendados. Ah, considerem sempre a estrutura física: estampas miúdas, acessórios muito delicados e sapatos de salto muito fino (quando usados com saias e vestidos) não harmonizam com mulheres que estão acima do peso. Ficam desproporcionais, entendem?

Quem quer parecer mais magra pode (e deve!) abusar de looks monocromáticos, principalmente de cores escuras. Toda vez que a gente não corta a silhueta com mudança de cor, temos a sensação de um bloco só, sem interrupção na cintura, e assim conseguimos um efeito alongador – logo, emagrecedor também. Por isso, peças inteiras, como macacões e vestidos, são boas aliadas (desde que respeitem o formato de corpo e suas características físicas).

Quanto mais “redondinha” a gente está, mais importante é procurar o que verticaliza, o que faz olhar pro alto, pro centro e não para os lados. Neste sentido, desenhos, listras e recortes verticais na roupa funcionam maravilhosamente bem.

Um dos recursos que mais coloco em prática é a sobreposição (vide o look do post anterior!). Quando aberto, este colete-casaco-cardigã-jaqueta-blazer cria a ilusão de cintura e ainda afina a silhueta, desviando o foco das bordas. Também sou fã do decote V, que pode ser obtido com a camisa desabotoada na região do colo (e com benefício extra de um tronco mais longilíneo graças à linha vertical criada pela sequência de botões).

Já falei mil vezes e não canso de repetir: as calças com a boca mais aberta, como os modelos flare e bootcut, vestem infinitamente melhor do que a skinny, porque suavizam a diferença de tamanho entre quadril/coxas e as pernas (comparem a foto abaixo com a imagem seguinte).

Os acessórios não poderiam ficar de fora: colares e brincos longos são belos companheiros. A dica aqui é atrair a atenção para o rosto – com maquiagem e corte de cabelo em dia (preferencialmente com volume para equilibrar a silhueta).

Se eu aplico todos estes truques seeeeempre? É claro que não, pois às vezes prefiro respeitar e valorizar meu estilo nos looks ao invés do meu tipo físico! Mas é como sempre digo: conhecimento nunca é demais, especialmente na hora de escolher o que vestir. Gordinha ou não, vocês podem usar o que quiser! O fundamental é se sentir confortável na própria pele e gostar do que vê no espelho – melhor ainda se não precisar se matar na academia, hehe! 

Crédito das imagens: blog Girl With Curves

Comentários

  1. Não me acho acima do peso, uso manequim 40 e inclusive estou dentro do IMC normal. Mas engordei 7kg nos últimos anos e não consigo eliminar de jeito nenhum. São esses quilinhos que são o suficiente para pular nas laterais daquele cós mais justinho ou fazer 3 dobras na camiseta.
    Prezo muito pelo conforto e tento equilibrar com os truques "emagrecedores", que levantaram muito a minha auto-estima (fui obesa até os 15 anos, então, mesmo não sendo gordinha, essa questão mexe comigo). Foi quando aprendi muuuito sobre caimento, cores e proporções. Como faz diferença no look! As pessoas vivem me perguntando se fiz dieta.
    Entendo quem não se importa com isso, e super apoio! Tem dias que eu também saio sem me preocupar, mas como expliquei acima, isso faz parte da minha vida e me sinto melhor quando uso esses truques.
    Meu look preferido, acompanhando meu biotipo é: calça cigarrete preta (tenho quadris largos e preto está na minha família cromática), camisa jeans e maxicolar para chamar a atenção lá pra cima (não tenho muito busto e meu pescoço é fino). Uso com sapatilhas porque meu cotidiano não permite salto, mas sei que "perderia" mais uns 3kg com um scarpin nude rsrs
    Beijos, Cassia

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    1. Tô na mesma situação que você, Cassia! Por isso é tão legal conhecer os truques e assim disfarçar os quilos extras somente com a roupa a nosso favor! Claro q não precisa ser sempre, mas tem dias que a gente quer parecer mais magra, né? E o scarpin nude é um belo curinga mesmo (mas nada que uma sapatilha de bico fino também não resolva!). Um beijo, bom fds e obrigada pelo comentário! =)

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