Ano novo, cabelo novo

Pois é: já posso escrever o livro “As Aventuras Capilares de Camila Vaz”, haha! Há algumas semanas, eu andava com siricutico de mudar o cabelo, então bastou virar o ano pra eu correr pro salão. Porém, dias antes, fiz progressiva com o restinho de produto que eu tinha do Brasil – me gosto mais com os fios curtos e lisos; acho que combina com a minha personalidade, sem falar na praticidade!

Sempre que decido passar a tesoura, caio no dilema de onde cortar. Ao longo destes quase três anos morando nos EUA, conheci vários estabelecimentos, mas nenhum me agradou 100%. Por isso, desta vez, arrisquei na franquia Supercuts, que é conhecida por ser barata e ágil (tipo um fast-food de cabeleireiros, rs). Não precisa nem marcar horário; basta chegar e aguardar, pois o primeiro profissional que estiver livre irá te atender. Meu marido sempre corta lá, então ponderei que, se eu não gostasse, pelo menos não teria sido caro! E adivinhem? Saí novamente insatisfeita, kkkkkk! Será que sou chata/exigente? Imagina! O problema é que a cabeleireira repicou demaaaaais na nuca de um jeito esquisitérrimo (nada a ver com as duas imagens de inspiração que eu tinha mostrado). 

Enfim, voltei pra casa e lavei tudo de novo pra tentar ajeitá-lo. Porém, eu não contava com a “sorte”: meu secador pifou, haha! Acabei improvisando com a escova rotativa (que não é boa pra secar; só finalizar). No final, o marido curtiu e eu resolvi desencanar. Sei que meu cabelo cresce rápido e agora não precisarei me preocupar em pintar as pontas pra cobrir o efeito desbotado do ombré hair. 

Já o look não teve grandes pretensões: apenas me aquecer diante da temperatura de 1°C. Engraçado que este inverno está bem mais gelado do que o anterior – o que me incentivou a estrear o novo casaco vinho de pena de ganso (melhor material pra suportar o frio). Na etiqueta, veio escrito que ele mantém a pessoa quentinha com até -22°C ao ar livre. O forro interno é de veludo e eu achei um charme os pelinhos do capuz. Gostei também do corte levemente acinturado e do detalhe das costuras, o que tornou a peça mais feminina e menos volumosa. 

Por baixo, somente uma camiseta preta de manga longa foi suficiente. Com este tipo de casaco, não preciso adicionar muitas camadas. Nem cachecol eu usei, pois a gola alta cobre o pescoço se o zíper estiver completamente fechado. 

Para quebrar a monotonia, apostei no jeans boyfriend destroyed, que conferiu um toque moderno e fashion. A modelagem soltinha equilibrou as proporções, ao passo que os rasgos (amo esta moda!) atraíram a atenção às pernas – truque que funciona super para meu biotipo. 

Não é porque o jeans tem essa carinha destruída que o visual tem que ser largadão. Salto alto é curinga nessas horas para fazer um contraponto ao desleixo, deixando o look poderoso – especialmente se tiver uma estampa de onça. Adoro esta ankle boot, pois ela dá um up em produções básicas.

Esta calça jeans costuma fazer sucesso no meu Instagram... e se vocês soubessem que paguei somente US$ 10 dólares na loja Charlotte Russe! Que venham mais pechinchas assim em 2016! Aqui no blog, ela apareceu pela última vez em setembro em uma proposta hi-lo com o casaquinho de paetês e scarpin de cobra. Adoro dobrar um pouquinho a barra, a fim de evidenciar o calçado:

Deu pra perceber que tenho uma relação intensa com meu cabelo e minhas roupas, né?! Sou assim com tudo! É porque eu acredito que “a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!”. Fica a dica para o ano novo! ;-)