Comprinhas antecipadas da Black Friday

Como adiantei no post anterior, minhas poucas comprinhas da Black Friday, na verdade, foram feitas na quinta-feira – feriado do Thanksgiving aqui nos Estados Unidos. Passei a tarde no Seattle Premium Outlets, conferindo de perto os preços e as tentações. O local estava bem movimentado e a maioria esmagadora dos consumidores era estrangeira: impressionante a quantidade de asiáticos, canadenses, mexicanos e indianos (meu marido até brincou que encontrar americano ali era raridade, haha). 

Até tentei fazer uns snaps por lá, mas era muita coisa pra administrar: gravar vídeo, tirar foto pro post, procurar boas peças, experimentar, ponderar se valia a pena mesmo – tudo enquanto o marido pacientemente esperava, kkkkkkk. Para facilitar e guiar minhas compras, elaborei uma lista – dica fundamental em tempos de crise. De qualquer maneira, sofri na Michael Kors (que vocês que me acompanham sabem que adoro): primeiro, tive que esperar numa fila para entrar na loja (eles controlavam a quantidade de clientes para não tumultuar o ambiente). Quando entrei, ganhei um cupom com 20% de desconto, sendo que os produtos já estavam com 40% off. Gostei de vááárias roupas e algumas bolsas, mas contei até 56921946391 e foquei no que eu realmente precisava: uma carteira nova. Escolhi a vermelha para trazer sorte e dinheiro, hehe! 

A Calvin Klein abriu um espaço só com peças de Clearance (saldão), vendendo tudo com 75% de desconto. Nunca tinha visto isso, pois geralmente as marcas têm uma ala de Clearance junto com os preços regulares. Além disso, um vendedor estava distribuindo cupons que davam mais 15% off; então, diante de tamanho incentivo, escolhi duas calças jeans – outro item da minha lista. Eu estou necessitada de calças justas agora para o frio, pois é quando uso demais as botas de cano alto. Como emagreci neste ano, não tenho muitas opções e algumas das que me servem não funcionam com o calçado. 

Na Tommy Hilfiger, os descontos começavam em 50%. Quase peguei um suéter vermelho com pequenas lantejoulas que davam um brilho bonito. Curti também uma jaqueta camelo e uma t-shirt de paetês. Entretanto, já tinha feito as outras aquisições e acabei desistindo. 

Na Coach – concorrente da Michael Kors que nunca me atraiu –, pela primeira vez pireiiii numa bolsa saco. Ela ia sair US$ 98, porque estava com 65% de desconto e ainda tinha mais 30% do cupom. Porém, ao converter para Real, fiquei sem coragem. Devolvi à prateleira com dor no coração (e ela ainda está martelando na minha cabeça, humpf!). Os asiáticos aaaamam a marca e o estabelecimento estava bem cheio devido às promoções.

Entramos ainda na Gap, na Hollister, na Kipling e na Aldo, que vende calçados lindos. Babei numa bota over the knee preta que estava pela metade do preço: US$ 55. Mas também não comprei, porque estou praticando o mantra da economia, kkkk. Tanto que uma certa hora fiquei bodiada, afinal, não é legal ir em lojas quando você não tem grana. Infelizmente não dá para fazer a louca com a cotação do dólar do cartão em R$ 4 (fora o IOF). No ano passado, nesta época, estava em R$ 2,70; vejam que diferença em apenas 12 meses!

Então, além de “querer”, ponderei sobre “precisar” e “poder” – e certamente conseguirei viver sem as peças que tive desejo de adquirir. O desafio é reconhecer o que, de fato, fará diferença no meu guarda-roupa e na vida! E assim sigo caminhando e evoluindo, tentando tropeçar pouco nas compras por impulso e me tornando uma consumidora cada vez mais consciente!

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