A importância do caimento no corpo

Antes de tudo, quero parabenizar pela data de hoje todas as leitoras do blog que já sentiram o gostinho da maternidade! Mulheres incríveis, que amam da forma mais completa, dão o melhor de si e não esperam nada em troca. Por isso, merecem nosso respeito, reconhecimento e todo o nosso afeto! Feliz Dia das Mães! <3

.
.
.

Agora vamos ao assunto da vez: algumas seguidoras no Instagram vivem elogiando meus looks, dizendo que em mim tudo fica bom! Quem me dera, haha! Sei que elas se referem às combinações malucas que gosto de fazer, mas posso garantir que não é qualquer peça que veste bem meu corpo. Um bom exemplo é a nova pantacourt que comprei mês passado na Forever 21: eu tinha me apaixonado pela qualidade do tecido acamurçado e acabamento, porém, no provador, faltou observar melhor o caimento, que deixou a desejar...

Eufórica diante do precinho camarada (admito ter dificuldade de me controlar quando as pechinchas cruzam meu caminho), fui toda feliz para o caixa. Chegando em casa, a decepção: testei três composições diferentes – com camiseta, com jaqueta e com colete – e nenhuma me agradou. Fotografei uma por uma até chegar à conclusão: o problema é o corte reto da pantacourt (que mais parece uma bermudona), pois deixou minha silhueta extremamente quadrada. Esta com a t-shirt branca foi a menos pior, mas nem o scarpin pink foi suficiente pra imprimir feminilidade no look. 

Detestei e fiquei com raiva de mim mesma (por não ter prestado atenção na hora) e da roupa, que não atendeu às minhas expectativas fashionistas. Sempre que bato o olho nela pendurada no cabide, a vontade é de rasgar em mil pedacinhos, rs! Afinal, sou consultora de Imagem e deveria deslizar menos nas compras, porém também sou humana, né? Por mais que eu me esforce, às vezes erro em minhas escolhas. 

Talvez a pressa em resolver logo para sair da loja cheia tenha me influenciado, mas não há justificativa quando o espelho está ali, na sua cara, mostrando que não ficou bom. Se a empolgação não tivesse falado tão alto, eu teria visto claramente que a peça me engordou. Que não foi feita pra mulheres volumosas e curvilíneas como eu. Que não tinha salvação, nem combinando com aquela blusa “X”. 

Eu gosto desta moda das calças curtas – e elas condizem com meu estilo pessoal. Entretanto, não adianta querer empurrar goela abaixo um peça que não tem bom caimento. Claro que isso está relacionado com o meu corpo, mas resolvi comparar com a versão do site da Forever 21. Percebi que, apesar da manequim ser um palito, a modelagem não é ampla – característica fundamental para o meu biotipo (que pede volume nas pernas). Tanto que a outra pantacourt que tenho abre em “A” e valoriza mais a silhueta.

Então, fiz este post como um lembrete – pra vocês e pra mim: não importa o tamanho que consta na etiqueta, não importa o preço (pode ser até 1 dólar): se não cair bem, não tem que levar! A dica é experimentar tudo, andar pra lá e pra cá, a fim de reparar como a peça se comporta no corpo que Deus nos deu (com todos os defeitos e qualidades), observando os detalhes. Só aí decidir se aquilo é o melhor que a gente pode comprar com nosso suado dinheirinho, afinal, vestir-se bem não depende do quanto se paga em cada roupa – e sim da sensação de conforto na própria pele, independente de peso, altura e idade. Fica a dica! =)