Pela saúde financeira em 2014
Acho que eu nunca comentei com vocês, mas faço um controle dos meus gastos desde 2007, em uma planilha no Excel, onde anoto o destino do meu suado dinheirinho – hoje, sem poder trabalhar nos EUA e vivendo apenas das encomendas das brasileiras, a grana está mais suada do que nunca (não sou blogueira famosa que ganha rios de dinheiro com publicidade e um guarda-roupa novo todo mês). Sou uma pessoa real, que gela com o aumento do dólar na hora de pagar a fatura do cartão.
Quando estava no Brasil eu tinha dois empregos – fora a consultoria que prestava aos finais de semana. Trabalhava pra caramba e tentava administrar da melhor maneira o que recebia, pagando as contas fixas e estipulando valores para as despesas extras para não extrapolar, além de me colocar metas de economia para realizar os desejos a médio prazo, como viajar e comprar/trocar o carro. Até então jamais recorria ao cartão de crédito; as compras eram feitas somente no débito para não me perder.
E por que eu estou falando tudo isso? Para mostrar que é preciso ter foco na vida, inclusive na hora das compras. O impulso de gastar em algo que não precisamos pode ser a parcela que faltava para fazer aquele curso que ensaiamos há tempos, um jantar romântico a dois, a poupança para a viagem dos sonhos. Outros prazeres e prioridades, sabem? Porque, no final, os Reais gastos na loucura do momento tendem a ficar parados em forma de roupa/sapato no armário.
A tarefa não é fácil, mas pensar antes de passar o cartão é um ato de carinho consigo mesma. Afinal, só você sabe o quanto luta para conseguir aquelas Dilmas todo mês! Eu, por exemplo, percebi que extrapolei ano passado com a mudança pros EUA. Tinha a desculpa de que precisava adaptar o guarda-roupa para um novo clima e uma nova vida. Ok, escolhas feitas. O armário está coerente com a realidade. A partir de agora a meta é poupar mais. Não quero “roubar” de mim mesma, adquirindo peças só porque estão baratas – e vocês sabem que A-D-O-R-O uma promoção!
Eu sei que toda mulher merece uma roupa nova, mas também merecemos estar em paz com nosso orçamento. No meu caso, quero exercitar mais o autocontrole e ponderar, 10 vezes se forem necessárias, antes de adquirir uma peça – o que não quer dizer, pelo amor, que ficarei o resto do ano sem comprar nada. Isso seria uma atitude extrema para mim.
O intuito é ser uma consumidora mais consciente – gastando menos, inclusive na Forever 21, onde esta semana venci e não comprei uma roupa sequer (vide a foto compartilhada nas redes sociais). Quero retomar o equilíbrio que se perdeu ano passado com a empolgação da nova vida americana, além de praticar mais o que a Consultoria de Imagem & Estilo ensina: a comprar no próprio guarda-roupa, fazendo novas combinações com as peças que já se tem e multiplicando o uso. Até porque não preciso de tanta coisa: não trabalho fora nem tenho uma vida social tão agitada (sem contar nos itens novos que estão no meu armário há semanas/meses e ainda nem estreei).
Este é meu compromisso para garantir a saúde financeira em 2014. Foco, Camila. Foco! Alguém mais está comigo nessa empreitada? Ou será que tô viajando completamente?
Tá viajando...
ResponderExcluirHahahahaha.... brincadeira!
Só não conta comigo, porque eu sou a mulher sem foco!
Vai nessa fé Camila, vc consegue!
Bjs.
Nossa, Adriana... Este post é de abril e fazendo uma reflexão até agora percebo q desandei em poucos meses (tipo outubro). Acho que, no geral, fiquei mais controlada neste ano, até porque o dólar disparou muito! Mas vc, q acabou de se mudar, ainda vai ver muitass tentações pela frente, hehe... Só realmente pondere se precisa daquilo para não ficar encalhado no armário! =)
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