Investindo na lingerie certa

Uma das leitoras sugeriu um post sobre lingerie e eu achei a ideia ótima, pois não costumo abordar muito o assunto aqui no blog, apesar de ser de extrema importância na hora de montar o look. Sim, minha gente: a lingerie certa é capaz de levantar – ou destruir – sua produção.

Por isso, não ceda à tentação de usar aquela calcinha velha que você prometeu aposentar, ou o sutiã já gasto e sem elasticidade que deveria ter sido despachado na última sacola de doações. Conforme lembra a papisa fashion Costanza Pascolato em seu livro O Essencial, a lingerie precisa ser bem tratada e estar em dia por uma questão de higiene pessoal. A vantagem é que substituir essas peças não é tarefa das mais complicadas ou caras. Se não tiver tempo de experimentar vários modelos, compre o básico, o que você sabe que sempre dá certo.

Eu, por exemplo, ainda não acertei uma boa marca de calcinhas aqui nos EUA. Não curto Victoria’s Secret e as que comprei da Gilly Hicks (marca de lingerie do mesmo grupo da Hollister e Abercrombie) não duraram nada – sem falar na dificuldade de achar um modelo que não fosse gigante no bumbum (vocês sabem como são os biquínis das americanas; não há meio-termo!).

Por isso, aproveitei a viagem ao Brasil em janeiro para renovar a gaveta de calcinhas. Adoro os modelos tanga da Loba, pois são confortáveis, têm pouca costura e aí não marcam na calça/saia. Hoje há um mundo de opções de fibras elásticas, de algodão, fáceis de vestir e capazes de modelar o corpo. A Hope, por exemplo, tem calcinha para aumentar o bumbum; para maternidade; para reduzir regiões problemáticas da silhueta; para seduzir... 

Em geral, mulheres que desejam disfarçar o quadril devem optar por modelos com a lateral mais larga. O inverso vale para quem tem pouco quadril: os modelos mais finos são os mais indicados. Já se o problema é a barriguinha indesejada, calcinhas de cintura alta ajudam a camuflar a região.

Lembrando que calça branca não combina com calcinha colorida. Também não é nada adequado mostrar a lingerie nas calças de cintura baixa. Este tipo de “apresentação” tem hora e lugar certo.

Sutiã

A mesma preocupação deve se ter com os sutiãs. Não é qualquer um que pode dar às caras por aí. É claro que deixar a alcinha aparecendo tem seu charme, pois faz parte da desconstrução e descontração da maneira mais contemporânea de se vestir. Se você quiser arriscar, precisa fazer um jogo cool, além de usar um sutiã em perfeitíssimo estado.

Os modelos são inúmeros e com diferentes propósitos: modelar, aproximar, aumentar, diminuir, aparecer, desaparecer... Só não dá mais para usar alça de silicone à mostra – não, ela não é invisível. 

A dica é simples: respeite e acompanhe a modelagem da roupa. Decotes e recortes diferenciados exigem um sutiã especial – não tem como fugir disso! Aí, vale a optar pelo tomara-que-caia ou por peças decotadas com alças multifuncionais, que dão sustentação e conforto sem aparecer. 

Outra opção são aqueles adesivos de silicone (como usei neste look), porque sair com o farol aceso é uó! Já as blusas transparentes pedem um bonito top para complementar o visual (além disso, vai te deixar segura e linda!). 

Gostaram das dicas? Espero que tenham sido úteis!

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