Look: uma parisiense fake

Camila marinheira volta a atacar, hehe! Para os afazeres de domingo (quando não estava tão frio nem chovendo), montei um look com uma combinação de cores à prova de erros: vermelho, marfim e marinho. Peguei uma peça, escolhi outra e quando me dei conta estava novamente apostando num visual navy para o inverno.

Depois, olhando as fotos que o marido fez, achei que fiquei com cara de parisiense. Tô delirando? Pelo o que sei, a parisiense é clássica (e gosta das três cores da moda náutica). Sem contar a boina na cabeça, que também me remete à França... Tenho um livro que trata do assunto e lá estava escrito: “a parisiense não cai na armadilha das tendências e sempre tem um objetivo: divertir-se com a moda. Ela segue algumas regras, mas adora transgredi-las”. Acho que me definiu, rsrs! 

Comecei com a saia longa – uma peça que rende looks tanto no frio quanto no calor. É fresquinha, mas se a temperatura cai, basta colocar uma meia-calça por baixo para proteger as pernocas. Versatilidade é isso! Além do mais, consegui montar uma proposta diferente do que tenho usado ultimamente. E adorei, até porque sou fã de saia longa!

Em contrapartida, não curto blusas vermelhas em mim. Tenho poucas no armário, pois não é uma cor que me agrada para “partes de cima”. Entretanto, abri uma exceção para essa camiseta de manga longa por causa da nuance: um vermelho sangue, bem vivo (o que favorece meu tom de pele). A ideia, quando comprei, era usar por baixo de outras peças, então ela quase nem iria aparecer. Ao combiná-la com a saia azul, fiquei dentro da minha zona de conforto. 

Adicionei uma terceira textura com a jaqueta de couro fake, brincando com o peso dos diferentes tecidos (saia leve, jaqueta mais pesada). Deixei o zíper aberto para criar uma linha vertical no centro do corpo que ajuda a afinar a silhueta (#truqueemagrecedor).

Além da camiseta, outra novidade nesta produção é o cinto azul. Desde que adquiri a saia longa, em 2013, procurava um cinto para usar junto – gosto de dar esse acabamento polido e aproveito para esconder o elástico da saia. Mas, olha, que dificuldade! Nunca encontrava em tom de azul escuro e com a tira larga de couro – às vezes achava algo fininho, mas não era o que eu desejava. Porém, é como diz o ditado popular: quem espera sempre alcança, kkkkkkk! Vasculhando as araras de acessórios da loja Burlington, finalmente encontrei um do jeito que queria – e por um precinho camarada: US$ 10.

Consegui variar também o calçado e recorri à sapatilha marrom com listras coloridas no bico para dar um charme nos pés sem comprometer o resto do visual. É importante prestar atenção na escolha do sapato – com ou sem salto – quando se está com saia longa: ela deve cobrir todo o peito do pé para que o caimento seja perfeito (não me importo se arrastar um tiquinho no chão). Assim, o calçado só aparece quando andamos.

Para arrematar, optei pela boina azul para esconder a rebeldia da minha franja, óculos com armação da mesma cor para tirar o look do sério e colar dourado de correntes, fazendo mais uma alusão à proposta navy. Voilà: quase uma parisiense (#sqn), hahaha.

A saia longa possibilita mil combinações – vai bem com camisa, com regata, tricôs e jaquetas em geral. Da última vez, usei com o cardigã em animal print:

É engraçado que algumas revistas e blogs tratam essa pegada náutica como uma “tendência” para o verão. Mas só para esclarecer: tal combinação – que, inclusive, acompanha as listras – é atemporal e está na moda desde que foi imortalizada por Coco Chanel, no início do século XX. Portanto, aderir ou não depende de vocês e de seus estilos. Eu amo e vou usar sempre, independente da estação!