A verdade sobre sapatos

Que o público feminino tem loucura por sapatos todo mundo sabe. E o motivo, a meu ver, é muito simples: eles são democráticos! Sua altura, peso e tipo físico pouco importam para aquele par que deseja comprar! Os sapatos calçam mulheres altas ou baixas, gordas ou magras e são capazes de deixar qualquer uma linda, mesmo com a roupa mais básica! Tem como não gostar?
Sapatos conquistam os pés (e os armários) de todas as mulheres
Manolo Blahnik, estilista cuja marca leva seu nome (e que ficou conhecido por meio da personagem Carrie de Sex & The City), traduziu sabiamente esse nosso fetiche: “As mulheres adoram se transformar e os sapatos são a maneira mais fácil e instantânea de metamorfose. E custam menos do que uma joia ou um vestido de alta-costura”. 

Resolvi então fazer este post para comentar um livro sobre essa obsessão feminina que ganhei de uma amiga muito especial. De autoria da jornalista Paola Jacobbi, “Eu quero aquele sapato” nos dá algumas dicas interessantes.

Começo então pelo sapato de bico fino – que representa poder. Ou seja, é recomendado para o ambiente de trabalho, já que a mulher precisa se impor. Segundo Paola, eles nada mais são do que símbolo de uma tribo de mulheres particularmente inteligentes, inúteis para os trabalhos manuais e destinadas a posições de poder.

As botas ganharam os corações das mulheres pela sua versatilidade: vão bem com calças e saias, com vestidos longos e curtos, de dia e de noite, no trabalho e nos momentos de lazer. Mas aqui vão algumas observações: quem não gosta de sua batata da perna deve abdicar das botas de tecido elástico e sem zíper, pois enfatizam o problema ao invés de disfarçá-lo. Já quem tem tornozelo grosso deve escolher as de cano ligeiramente mais aberto em cima, pois elas proporcionam a agradável ilusão de ótica de que a parte de baixo é mais magra. Para quem adora botas enfeitadas e de cores estranhas, a dica é usá-las com peças neutras, porque, neste caso, a estrela deve ser o calçado.

O sapato boneca, por definição, é aquele dotado de pulseirinha – detalhe considerado mortal pela escritora. Essa pulseirinha (também encontradas nas sandálias) é capaz de matar até a perna mais bonita, o melhor dos tornozelos. A explicação: evidencia a magreza e faz a gordura saltar (além de “fatiar” as pernas). 

Na hora de escolher um sapato de salto, lembre-se: cada altura tem a sua postura. Não dá para ser elegante com o semblante de constrangimento! Para evitar compras precipitadas, da próxima vez, analise os sapatos que tem e verifique, com a régua, a altura dos saltos dos modelos que mais usa. Isso evita ter que subir ou descer a bainha das calças de acordo com o ânimo e define, de uma vez por todas, sua maneira de andar.

A famosa atriz Audrey Hepburn aconselhava a compra de sapatos meio número maior do que o próprio pé, em qualquer idade, pois o conforto é um dos aspectos da elegância. Pena que no Brasil os fabricantes não fazem os tamanhos “quebrados”. A saída é adquirir sapatos à noite, quando os pés estão no máximo de seu tamanho (nunca pela manhã).
Experimentar os dois pés de cada par também é fundamental para uma boa compra
Há muitas outras dicas interessante no livro – que por sinal recomendo a leitura – mas selecionei as principais (leia-que aqui as que eu concordo como consultora de Imagem & Estilo). Não gosto quando a autora dita regras como “a sapatilha pede tornozelos finos, pés perfeitos e porte impecável” ou “é proibidíssimo usar plataformas com minissaias e calça cigarette ou capri”. A escolha sempre deve levar em consideração a ocasião/ambiente onde irá com o sapato escolhido. Ok?

Pense nisso e arrase!

Comentários