Eu e a estampa de azulejo

É impressionante as influências que culturas, paisagens, religião, música, a arte em geral exercem sobre a moda. Ela não é algo exclusivo das roupas. A moda está nas ruas, sendo uma espécie de retrato da comunidade, da forma como vivemos, o que está acontecendo... Portanto, não há limites para inspirações – tudo pode servir de base para se criar algo novo e diferente.

Cabe a nós, considerando o que “está na moda”, escolher os produtos que mais correspondam ao nosso estilo. Por que eu estou filosofando desse jeito? Para explicar como a estampa do azulejo português saiu das paredes das casas, invadiu as passarelas internacionais e chegou até o consumidor final pelas redes de fast fashion.

Eu demorei para comprar uma peça com essa padronagem, apesar de achar linda a combinação de flores e arabescos nas tonalidades de azul e branco, cores que valorizam minha coloração pessoal. Na verdade, o top do look abaixo foi adquirido mais por ser peplum, já que não tinha nenhum até então e me agrada essa modelagem feminina (que valoriza a cintura e o quadril). 

Meses depois, começo a achar que não deveria ter feito essa aquisição, porque a bendita estampa já está batida. Todo mundo tem, todo mundo quer, tá igual ao Beetlejuice e suas listras em P&B. Eu pessoalmente não curto isso. Mas, para não encalhar a peça (afinal ela é legal e dinheiro não dá em árvore), eu optei por combiná-la com tons diferentes dos usuais brancos e azuis (porque é o que todo mundo faz). Sabia que a melhor ideia era uma cor quente para contrastar e aí não tive como não pensar no amarelo, pois acho que fica lindo com azul. Pelo menos essa harmonia cromática tem mais a minha cara, minha personalidade.

Usei este look no sábado durante o piquenique da empresa onde o marido trabalha.

Como era uma confraternização informal, escolhi a sapatilha nude e apenas um colar comprido para dar uma alongada no tronco. Poucos acessórios, afinal, a roupa já chamava a atenção pelas cores. Obs.: estava com saudades de fotografar looks ao ar livre!

A calça amarela foi um ótimo investimento. Versátil, ela me possibilita brincar e explorar a cartela de cores. Lembram desta produção usada em Los Angeles?

O piquenique foi realizado na casa do patrão do marido, que por sinal mora em um lugar lindo. Tirei várias fotos para vocês terem ideia da beleza da natureza, começando pelas árvores de maçã e pera (coisa que eu nunca tinha visto no Brasil):

Outra árvore linda (que de fora parecia uma cabana) e a joaninha passeando em mim:

A grande atração foi o jogo das ferraduras – do qual participei pela primeira vez! Duas duplas competiam entre si durante 10 minutos, lançando as ferraduras na caixa de areia, com o objetivo de acertar o alvo (ferro fincado). Quem alcançasse 11 pontos primeiro vencia e aí seguia na competição. Bom, nem preciso falar que perdi, né? rsrsrs... Mas valeu a brincadeira!

Este foi meu sábado. Aguardem que o passeio de domingo também rendeu um post!

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