Infância X Profissão

Outro dia uma amiga (beijo, Carol!) postou no Facebook uma foto da filha Anelise, de 4 anos, com um vestido no joelho, de manga curta, e botas! Nada demais se não fosse pelo calor dos infernos que tem feito no Brasil.

Daí ela me perguntava o que fazer para convencer a menina a tirar a tal roupa...O que eu disse? Incentivei-a a deixar a filha usar o que quiser! Primeiro porque se trata de uma criança (e tudo fica muito mais gracioso!); segundo porque eu acredito muito que a nossa infância e as brincadeiras prediletas exercem influência sobre nossas escolhas profissionais no futuro.

Acompanhem meu raciocínio: minha mãe conta que quando eu era bem pequena bastava me dar papel e caneta que eu ficava quietinha. Eu lembro que uma das minhas “travessuras” foi justamente passar papel carbono (naquela época usado no mimiógrafo... jesus, como tô velha!) no tapete bege da minha vó! Ela quis me matar com certeza...

Alguns anos depois descobri o mundo das Barbies e uma das minhas brincadeiras favoritas era fazer roupinhas para elas. Como morava perto de uma confecção, ia sempre pedir os retalhos para produzir as peças. Foi assim que aprendi a costurar!

Cresci e já na faculdade precisava achar o tema do meu TCC, mas não conseguia pensar em nada que me agradasse para escrever com entusiasmo (e não ser tão sofrido). A sacada veio com o conselho de um professor, que me orientou a fazer uma lista de tudo o que eu gostava de brincar na infância, como um brainstorm, porque dali com certeza poderia sair uma ideia para meu trabalho. E funcionou!

O resultado de tudo isso foi que a paixão pela escrita fez de mim uma jornalista e as roupas das bonecas me impulsionou para a carreira de Consultora de Imagem & Estilo. Pode ser toda uma teoria minha, mas eu realmente acredito nisso. 

Fica então a reflexão para você pensar se está seguindo a carreira que mais tem que ver contigo e explorando seu verdadeiro potencial!

Comentários